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· Artigos do Autor: Maria Paula T. Q. Barros Pinto
· Com o Critério: Todas as Palavras
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172. O Hotel de Charme (I) 30-09-2011 16:39:00
Maria Paula T Q Barros Pinto “Bolas para o charme, se isto é charme, vou ali e já venho!”, vociferou o velho advogado quando avistou três corujas obesas junto à piscina. “Oh paizinho, tenha calma, são só três senhoras vestidas de preto com um bocadinho de peso a mais!”, anuiu a filha, roliça, de vestido leve e florido. “É que o teu pai estava à espera de ver sereias na piscina, fadas no telhado…”, zombou o genro, flamengo, com a sua pronúncia acentuada. E gargalhava de gozo. “Eu bem que não queria vir, em casa é que se está bem; obrigaram-me a vir para ver este espetáculo degradante, e dizem-me que é um hotel de charme… eu sinto que não devia ter vindo, algo de nefasto está para acontecer, olhem para elas, umas corujas, até estou todo arrepiado!”, gemeu, inconsolável. Olhou à sua volta, suspirou, parecia tudo tão solitário, o fim do mundo… só verde, verde, sentia-se ...

173. Um tiro no aeroporto (V) 27-11-2009 10:23:00
Maria Paula T. Q. Barros Pinto (continuação do conto “Arremedo de um policial”) O Lotus Flower arreganhou os dentes numa espécie de sorriso enquanto entregava o passaporte no balcão do check-in no aeroporto Charles de Gaulle. Estendeu a mão criminosa ostentando o desvario de um diamante. De tantos nomes usar já se tinha esquecido do seu próprio. Também o que interessava o nome neste negócio… quanto mais sigilo melhor! Desde que passou à clandestinidade deixou de ter vida própria, era um peão no tabuleiro do xadrez do mundo do crime. Um peão no verdadeiro sentido do termo, talvez nunca chegasse a torre, cavalo, bispo ou rei. O cheque-mate espreitava a cada momento. Uma questão de tempo, sabia-o.Os voos estavam atrasados devido ao mau tempo, as ligações com Atyrau, quase impossíveis. O vento cr...

174. O assédio moral no local de trabalho 14-01-2010 15:45:00
Maria Paula T Q Barros Pinto No fim dos noticiários, os três canais (RTP, SIC e TVI) passam reportagens interessantes e regra geral, emotivas. Numa delas, sobre a adopção, chorei tanto que os meus filhos olhavam-me de soslaio, perplexos e entreolhavam-se com risinhos como quem diz: passou-se! Mas não é sobre a adoção que vou falar, é sobre o assédio moral no emprego.Foram entrevistadas várias vítimas enquanto psicólogos, psiquiatras e especialistas em Direito do Tr...

175. O Hotel de Charme (II) 07-10-2011 10:10:00
Maria Paula. T. Q. Barros Pinto (Continuação) “Esta mulher é uma chata, Mariska ou marisco, e eu que sou alérgico a marisco!”. E desatou a fungar, a espirrar, a borrifar os croissants e os pãezinhos à mesa do pequeno-almoço. Os hóspedes começaram a tapar tudo com os guardanapos de linho bem engomados pela Graça, aquela rapariga tão espirituosa e despachada que até lhe levava umas bolachinhas com leite ao quarto… porque teria de ouvir a triste história da “Marisco”, quando o que ele gostava mesmo era de conhecer a senhora de ar altivo que se passeava em roupão de seda pela varanda, a fumar cigarros atrás de cigarros?“Vá ter com ela, atreva-se!”, instigava-o a Dra. Gabriela, uma médica simpática, com um sorriso de o...

176. Os anos do embaixador (II) 16-09-2011 14:23:00
Maria Paula T Q Barros Pinto (Continuaçao)Relacionaram-se com os vizinhos, gente das mesmas condições; o embaixador, senhor de grande cultura ...

177. A pianista 21-10-2011 14:40:00
Maria Paula T. Q. Barros Pinto Matilda gostava de histórias de amor. Talvez porque não se lembrasse do amor; quer dizer, amor na sua vida: amor, amor, daquele que eleva ao céu e esquece a terra. Porque a terra não tinha interesse naqueles tempos. A mãe também não soube o que era o amor e desamor com desamor se paga. A culpa não era dela, só não sabia dar o que não conhecia. O pai partiu para o Brasil, nunca deu notícias, ainda ela era uma criança de chucha.A mãe era criada de servir numa casa rica que a aceitou mesmo com uma filha de meses. A casa pertenc...

178. A dois dias do grande concerto de Marco Rodrigues no Teatro Trindade em Lisboa, conversamos um pouco com o jovem fadista que iniciou a sua carreira nos Arcos 28-10-2011 10:16:00
Maria Paula T Q Barros Pinto Como começaste a cantar? Tudo começou nos Arcos, no grupo do meu pai, Carlos Rodrigues. Aos 8 ...

179. Um beijo no 2001 (VI) 04-12-2009 14:27:00
Maria Paula T Q Barros Pinto (continuação do conto “Arremedo de um policial”) Acordou com uma dor insuportável na nuca, a boca seca e empastada de sangue, mal se conseguia mexer e cada movimento era tão penoso que preferia a inércia… Não o mataram… porquê? Perguntava-se Afonso das brumas do torpor em que mergulhava minuto sim, minuto não. Tinha de se concentrar, a dor física não era comparável à perda… como estariam as filhas, e a Anna? Voltá-las-ia a ver? Tentou olhar à volta para descortinar, na semi-penumbra em que o tinham deixado, onde se encontrava. Um silêncio de morte à sua volta, as mãos e os pés atados, a mordaça começava a dar de si, a cola da fita perdia a força misturada com o sangue que ainda lhe escorria da boca e dos ferimentos na cabeça. Há quanto tempo estaria assim? A sede sufocava-o, se ao menos… mas não… os sentidos iam ficando cada...

180. A arriba 19-11-2011 14:37:00
Maria Paula T Q Barros Pinto Desceu a encosta até à praia, o vento norte soprava em rajadas fortes que lhe tiravam o fôlego. A areia entrava-lhe pelos olhos, pelo nariz, pela boca… Que maçada, o vento! Os salpicos das ondas a bater nos rochedos encaracolavam-lhe o cabelo ruivo que, emaranhado, parecia a peruca do palhaço pobre. Dobrada sobre si continuou a caminhar na direção da enseada onde os pescadores guardavam os barcos. Hoje não tinham saído para o mar, entretinham-se a remendar as redes, a secar o peixe, a reparar os apetrechos da pesca; alguns barcos quase feridos de morte. As gaivotas em terra ameaçavam tempestade. Só o seu vulto, curvado, a enfrentar o vento, se distinguia na praia. Mas tinha de ir, não podia adiar mais aquela conversa. Já o devia ter feito há muito. Aurora tinha de esclarecer aquele assunto, deixar andar não era solução e ambas estavam a perder t...

Registos 172 a 180 de 559

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